Cativeiro

Canta o pássaro no cativeiro

De forma natural, como se estivesse livre

Sem se importar com a clausura

Deixa que sua energia vibre


Come o que encontra;

Na bebedouro faz sua piscina

Mergulha suavemente as penas

Sem reclamar da triste sina


Cumpre sua jornada

Alegre, feliz a cantar

Sem outra vida esperar


Abre-se a gaiola

O pássaro continua o canto entoar


Não lhe faz diferença, porque ali aprendeu morar!

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