Poemas D'Analu

Pátria amada Idolatrada Que literalmente guarda para si Um amor sem medida Capaz de Dar a própria vida! Medida no coletivo, No bem comum, No progresso, No direito de todo cidadão! Com vida digna, escola, saúde E melhor educação! Pátria amada Sem corrupção! Sem fronteiras Que acolhe Abraça e divide o pão! Que, Como a natureza molha o solo Ilumina, com o sol, toda a nação! Não escolhe rico ou pobre Deixa-se banhar, sem distinção! É esta a Pátria que devemos cultivar Pensar no coletivo, Sabendo compartilhar Sem corrupção por favor! É o brado proclamado à toda Nação Não às margens do Ipiranga Mas o grito na garganta de todos os brasileiros Por justiça e união! Fora corrupção!

S ete de setembro, data E m que se comemora a independência do Brasil, com M enção honrosa ao Grito de liberdade e ao A larido estrondoso, de uma N ação que vivia a mercê do rei de Portugal e em regime de submissão, A guardando a hora da libertação! D ado às margens do Ipiranga, num brado retumbante e A o sol da liberdade! P roporcionando  à Nação, A mor e fraternidade, num T erritório próspero, como nunca se viu! R ico de território, de povo com resistência I nsuperável, garra , força e esperança no A manhã de uma Pátria gentil!

Há um coração doente Amargurado com a vida Que é bom, mas da bondade duvida Que acolhe, mas não se sente acolhida... Somos movidos pelos impulsos De querer ter sempre a razão Só olhamos pro nosso lado Sem dar ao outro opção... De ser ouvido, De calar, ou colocar sua questão Algo que incomoda, aperta E faz mal ao coração, Duas pedras nas mãos Palavras a gritar Coração que bate forte E no peito explode a apertar... Situação delicada, Que precisa de atenção Seja caridoso, Escute a sua explicação! Oportunize ao outro A chance de aprender Que não é com grossura Que ele irá vencer Vencer nem sempre é vitória Razão nem sempre se tem O que nos move nesta vida É viver e querer bem!

O silêncio faz barulho Que rói, que dói, Que produz borbulhas Efervescentes na mente, Espuma que escorre Quente, pelos cômodos Do passado, Limpando a memória da vida Deslizando pelas janelas do passado Deixando-se escorrer para o presente Mente, pensamento ardente Barulho latente... Num silêncio Que grita, agita e também acalma Que situa, esclarece E traz paz a alma! Intrépido silêncio! De bem aventurança Que devolve ao corpo cansado A vitalidade! A esperança!

Quando a voz não é necessária, A sintonia acontece no olhar Os corpos conversam na melodia De dois corações, num só pulsar! Como luzes flamejantes Que atravessam a alma Que conhecem os desejos mais ocultos Que transcendem a matéria e acalma! Força estranha Que nos faz amar Sorrir e chorar... Que vem sem pedir e vai sem pensar Que acomete todas as idades Até os mais descrentes Pessoas que não acreditam no amor E se descobrem amando loucamente! Ah os olhos! Pares incansáveis Que enfeitiçam e são enfeitiçados Luzes hipnotizadoras Que nos deixam apaixonados... É a ligação da alma Com a matéria constituída Produzindo o sentimento Que dá direção a nossa vida!

Acreditar, na etimologia da palavra, Na Pátria, nos cidadãos Pensar positivo na capacidade Nos dons e na responsabilidade de cada irmão... Reconhecer a criatividade E, ser reconhecido mundialmente Pelo espetáculo produzido com tão poucos recursos Foi surpreendente! Emocionou, encantou Fez o coração pulsar de alegria Num espetáculo de cores Misturados de magia, Mostrou a chegada das caravelas portuguesas Às terras brasileiras... o encontro com os nativos Numa mescla de imagem e de formas Com arranjos criativos! Vieram vários povos de distantes países Que ricamente contribuíram para a evolução De um povo que trabalha e acolhe Sem nenhuma distinção! Apresentando com classe No desfecho uma lição Uma sementinha foi plantada Ensinando a preservar o planeta e a civilização! Mostrou que o brasileiro É um povo que faz tudo com muita devoção Pensa em cada detalhe para acolher