Poemas D'Analu

O calendário sobre a mesa Vento na janela Sopra As folhas viram Os meses voam Com elas o sopro De muitos sonhos Batalhas, derrotas Vitórias! Conquistas, aprendizagens Quando nos damos contas Findou o calendário É hora de um novo recomeço Novas perspectivas Esperanças , sonhos O calendario da vida é cruel Corre contra o tempo Que sem se dar conta E soprado pelo vento Sem retorno do novo Ao pó do esquecimento

Você se deu conta  Que tudo na vida tem dois lados Um bom e outro ruim? As pedras que constroem também destroem; As flores que enfeitam a vida Decoram a morte; A água que sacia a sede Também afoga; O vento que refresca Ceifa vidas; As palavras que encantam Também ferem; O amor de sentimos por alguém Pode apaixonar ou sufocar Que, como o sal Não pode faltar! Pouco, não agrada... Muito faz perder o sabor; Que sejamos sempre a parte boa das coisas Que haja sabedoria e discernimento Em nossa forma de interagir Porque a parte ruim Jamais deixará de existir, Plante a semente do bem No coração das pessoas E espere germinar Mas jamais deixe de acreditar!

Vamos refletir Sobre cada detalhe Com um olhar minucioso Tentando entender a Fragilidade do SER Que muitas vezes se sente fortalecido Nas suas ideias e ideais Que esquece que a vida é só um sopro Que num instante impreciso Tudo deixará de existir... Então, porque insistir Na ignorância de querer ter sempre a razão! Você também falha e é diferente...  Mas é na diferença Que encontramos a beleza! A sabedoria! E conseguimos ver Deus Na face de cada irmão, E em cada coração! Comece o ano de 2018 Com um novo propósito Viva, sinta, aprecie a diferença Não reclame! Apenas agradeça... A oportunidade pelo Pai oferecida E desfrute o melhor da vida!

No desalinho... desencontros de respostas Na insensatez dos pensamentos Desordenados, perdidos Deslocados de ação e atitudes Pobres almas Tão solitárias E ao mesmo tempo Tão cheias de vidas Cada qual com sua individualidade Sonhos, projetos Querendo adivinhar Se estaria compondo estes sonhos Ou, dentro destes projetos Futuros, é claro! Porque o presente é vazio Mas cheio de esperanças Escorregando devagarinho Para dentro do outro Querendo uma frestinha encontrar E se avolumar...

Na intimidade sou uma criança curiosa Com inúmeros porquês De cara espantada Admirada Assustada Enrubescida, Com desejo de Conhecimento, Atenção, Colinho, carinho e Diversão! Sou uma criança no ventre Quente, aconchegante Cômodo inebriante Esperando despertar Para um mundo Diferente Sem desigualdades, sofrimentos Onde todos possam ser feliz E se amar!

Vejo a estrada surgir no final do túnel Uma luz a indicar o caminho Não fiz a trajetória sozinho Foram dias e dias de lutas Lugares sombrios e distantes Muros intransponíveis Rios com límpidas águas na superfície E lodo no fundo Pedras branquinhas Mas escorregadias Árvores frondosas, Que abrigam serpentes venenosas Amigos Que que não são amigos Muitas histórias para contar De lições aprendidas Na longa jornada da vida! Mas quando não estamos sozinhos Suportamos todos os espinhos...

Ele nasce no natal, morre na sexta-feira Santa Ressuscita no domingo de Páscoa E sobe ao céu E fica lá de cima olhando para nós? A mãe para e pensa na resposta Mas, de repente, se dá conta que nem ela sabe ao certo Pois aprendeu que Deus está em toda parte, Mas Este é Deus, o Pai! Então onde está o filho! A direita do Pai! Sim é isto. Logo, se está junto do Pai estaria em todas as partes do mundo... A mãe respira aliviada por ter encontrado a resposta Então ela explica à criança que Ele está à direita do Pai e em toda parte do  mundo, minha criança! Ela fita a mãe com olhar profundo Depois acrescenta: morreu por nós na cruz! E nos libertou dos pecados! Somos livres, mas continuamos a pecar mamãe! Ela, com voz suave responde, Sim, mas por meio da oração estamos ligadas ao Pai Que tudo vê e tudo sabe! Basta redimir-se dos pecados Numa conversa bem íntima com Ele Por meio da oração! Ligamos

Re(nascer) de mim mesmo Ad(entrar) Permanecer no silêncio Ouvir a voz que clama Chora, geme, sussurra e grita Quebra as barreiras internas Percorre as paredes do inconsciente Sobe os pilares da sustentabilidade Volta a calma No ruído do uni(pluri)verso A voz interna cala Ouço sons Decifro enigmas Mesclam-se sentimentos Acalmam ou fazem o sangue Circular mais rápido Preciso controlar Estou no controle da máquina Que insiste em não obedecer Onde está a chave? O interruptor? Alguém me ajude! Ouço passos desesperados Preces, súplicas, Ninguém me ajuda... A porta está trancada por dentro, Não sei como abrir... Vou mentalizar Enxergar a fechadura, girar a chave E quiçá, me libertar! 

Paz, proteção, harmonia Gratidão pelo encontro Olhar investigativo Que vai além de ouvir as palavras Buscando Adentrar na espiritualidade Decodificar   sentimentos Emoções... Enxergar o âmago Numa conexão profunda De ondas sonoras e coloridas Que apresentam vidas Que transmutam Transcendem Para a ligação terrena Progridem, prosperam No encontro do objetivo definido Da elevação, da sublimação Entendendo e cumprindo sua missão!

No silêncio contemplo Deus Ele fala e, as vezes, grita para ter certeza que vou lhe escutar Muitas vezes travo um monólogo com Ele Reclamo, agradeço, faço pedidos, choro, mas não ouço O que Ele tem a me dizer Falta uma conexão Entre a realidade e a emoção, Fé, crença e delírios da paixão... Mas quando os joelhos dobram E as lágrimas rolam Uma atmosfera toma conta de mim E me envolve num sentimento inexplicável Incontrolável que me tira do chão Ali naquele momento a terra treme Há uma energia magnética Como se eu estivesse numa bolha A flutuar no Universo No mundo de paz interior Sinto o tempo parar A respiração serena Conforto de colinho de mãe Força do abraço de pai Aconchego de casa de avó Poder de superação É a mão de Deus A tocar o meu coração! No diálogo do poder da oração!

No início, expectativa No meio, incerteza No final, desespero Eu escolho a primeira Porque somos expectadores De projetos e sonhos Que idealizamos e Pretendemos concretizar Incerteza é sentimento ruim Desespero, que loucura! Vida de amargura! Que prefiro adocicar Na expectativa Na perspectiva Da vida me oportunizar Dos planos mais incríveis Eu poder realizar!                                                                                                     

Uma cascata de luz Cobre as trevas derramadas No oceano do ódio Vestindo de luzes furta-cor Cintilando energias Diversificadas De bem querer Emocional, Físico e espiritual Na transparência das formas Na lucidez das memórias Na alegria de viver e de sentir a vida Na leveza de SER Que irradia felicidade Transformando O uni/pluri(verso) Na mais alta frequência Que faz o tempo parar Para admirar o poder da luz Que vêm das criaturas Que moram no coração de Jesus!                                     

O discurso não combina com o locutor Ele esbraveja, conta causo na eloquência Bate na mesa, grita, convence a plateia Uma há uma pessoa na plateia que não se deixa levar Esta, ele fita com desprezo E consegue aos outros enfeitiçar Bate no peito e condena ao que foge À responsabilidade de assumir o erro que cometeu Mostra-se gentil, educado, cortes Mas, ao primeiro deslize seu Foge a responsabilidade Se esconde atrás de falsa moralidade De polida criatura, Mas na obscuridade Sabe ele responder Com tal imoralidade De falsos valores e cultura Com a maior desenvoltura Hipócrita criatura!

A criança parou diante da prateleira de ovos de Páscoa Encantada com as cores, formas e detalhes Na loja, um coelho avistou Ele trazia na mãos uma cestinha... Curiosa ela se aproximou Sorriu e os olhos arregalou! O coelho de pelo macio e luvas brancas Um doce ofereceu, A criança aceitou e agradeceu! Intrigada, mas feliz, desembrulhou e comeu Sem nada questionar... Que delícia, ela pensou! Mas uma pergunta Queria ela fazer... Porque somente nesta época do ano? Chegando em casa foi logo questionar Quero ovos e coelhos todos os dias Para um doce de chocolate provar! A mãe então se pôs a explicar: Páscoa significa passagem Para uma nova vida Esta é a maior festa do cristianismo Jesus é condenado, sofre morte de cruz Fato lembrado pelos Cristãos, na sexta-feira da paixão! Mas no domingo de Páscoa Acontece a ressurreição! E os chocolates? Quis a criança saber! O ovo é o símbolo da