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Mostrando postagens de outubro, 2017

Poder da luz

Uma cascata de luz Cobre as trevas derramadas No oceano do ódio Vestindo de luzes furta-cor Cintilando energias Diversificadas De bem querer Emocional, Físico e espiritual Na transparência das formas Na lucidez das memórias Na alegria de viver e de sentir a vida Na leveza de SER Que irradia felicidade Transformando O uni/pluri(verso) Na mais alta frequência Que faz o tempo parar Para admirar o poder da luz Que vêm das criaturas Que moram no coração de Jesus!                                     

Falsidade

O discurso não combina com o locutor Ele esbraveja, conta causo na eloquência Bate na mesa, grita, convence a plateia Uma há uma pessoa na plateia que não se deixa levar Esta, ele fita com desprezo E consegue aos outros enfeitiçar Bate no peito e condena ao que foge À responsabilidade de assumir o erro que cometeu Mostra-se gentil, educado, cortes Mas, ao primeiro deslize seu Foge a responsabilidade Se esconde atrás de falsa moralidade De polida criatura, Mas na obscuridade Sabe ele responder Com tal imoralidade De falsos valores e cultura Com a maior desenvoltura Hipócrita criatura!

História de Páscoa

A criança parou diante da prateleira de ovos de Páscoa Encantada com as cores, formas e detalhes Na loja, um coelho avistou Ele trazia na mãos uma cestinha... Curiosa ela se aproximou Sorriu e os olhos arregalou! O coelho de pelo macio e luvas brancas Um doce ofereceu, A criança aceitou e agradeceu! Intrigada, mas feliz, desembrulhou e comeu Sem nada questionar... Que delícia, ela pensou! Mas uma pergunta Queria ela fazer... Porque somente nesta época do ano? Chegando em casa foi logo questionar Quero ovos e coelhos todos os dias Para um doce de chocolate provar! A mãe então se pôs a explicar: Páscoa significa passagem Para uma nova vida Esta é a maior festa do cristianismo Jesus é condenado, sofre morte de cruz Fato lembrado pelos Cristãos, na sexta-feira da paixão! Mas no domingo de Páscoa Acontece a ressurreição! E os chocolates? Quis a criança saber! O ovo é o símbolo da

Máscaras

No emaranhado delas Diariamente me encontro... Uma para cada ocasião E, na rapidez que me desnudo As cenas seguem seu curso No mais regrado cenário... Visto-me de tudo Sinto-me tudo Mas no silêncio do quarto Não consigo mais detectar Qual delas me representa Na diversidade das formas e performances Me encontro perdida Nenhuma se encaixa Não me pertence Elas me confundem, se confundem Tornando-me escrava De um teatro grego!                                                                                               

Relacionamento

Lágrimas ao vento Descem pelo emaranhado dos fios E repousam na ponta dos dedos Da mão desnuda Trêmula, sem vida No barulho do silêncio No burburinho do pensamento Que agita como o mar em tempestade Sacudindo o corpo Esmagando a alma Que reza suplicando a calma De dias ensolarados, De noites quentes, De sorrisos sinceros, De gestos fraternos! Boa prosa, Afeto de amigo Sem confundir Sentimento! Porque não busca para o agora Outro tipo de relacionamento...

O passado

Às vezes me pego pensando nas coisas Que pareciam não mais existir Mas que, na realidade Estão escondidas no cantinho da alma A me confundir O passado não morre Apenas adormece Na rede do tempo No balanço do vento A soprar A brisa harmoniosa Ou ventania furiosa A nos lembrar Que o passado não morre Apenas adormece Mas, dependendo Do embalo da rede do tempo Pode como um gigante Despertar E o passado “presente” Nova chance oportunizar!

No limite

No limite Quase a transbordar Sem fome Estômago a arder Cabeça quente Dentes a ranger No tremor inquietante... Ore pela libertação! Vá caminhar Respire, inspire Acredite Deixe de pensar! Areje sua mente Contemple a natureza Nas mínimas coisas Enxergue a beleza Seu corpo sente Reage aos estímulos Os problemas se dissipam Abre-se um clarão Iluminando o campo Da mente e da visão! É o ponto do equilíbrio Da sensatez e da razão!

Nossa atitude

Quando nossa atitude Faz a diferença Seja no silêncio Na eloquência Na determinação Na espera Ou na louca devoção Faz um efeito Que não se pode conter Nem contar Que rasga sem se Deixar machucar Que atravessa o oceano Sem saber nadar Pousa no ar No infinito Ecoa como um grito Cujo alarido Se proteja No infinito Se deixa levar Na corrente do vento Na força do pensamento Sem precisar divulgar Porque vem à tona Submerge sem esperar Arranca eleva enobrece Cresce!!