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Mostrando postagens de maio, 2012

Homenagem às mães

Mês de maio, Mês de Maria, Mês das mães  ... mês das noivas...   Maria mãe de Jesus, Noivas... futuras mães, Maio... todo ano tem,   Maria quantas mães... Noivas também Marias... Maio... noivas... Marias...   Por que não todos os dias... Por que não todos os meses... Por que não todas as noivas, Por que não todas as Marias?   Mães, Marias...noivas... Uma homenagem singela, angelical Um pedido, uma prece ... Que maio seja eterno e não se acabe no final...                                                              Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Dilema Cruel

Dilema cruel     Oh dúvida cruel... Não sei se vou, ou se fico... Se eu fico ...vou! E, se vou ...fico!   A questão do tempo e do espaço Interminável, incontestável... Tempo...medido em fragmento Espaço...medida no compasso.   Marca...legado...trajetos... Marca, registro, lesão Que aparece, ou não Depende da imaginação!   Como apagar o passado Sem traçar o presente Pensar apenas no agora E deixar o futuro ausente.   Não sei se vou ou se fico... Oh dúvida cruel... Destino traçado, gravado, Paginado lá no céu!   As dúvidas ficam O tempo se vai Destino, céu... são incertos Depende da crença no "Pai"   Sei que fico...indo! Indo... fico ainda mais Do dilema não escapo Só preciso de paz!   Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Poemas ao mar

Poemas ao mar...     Mar doce mar... Das águas salgadas beijando a areia Retormando e acariciando as pedras Num ritmado movimento De quem parte e retorna...   Retorna e parte... Na velocidade do tempo Que nunca é o mesmo... Com a intensidade das águas Com a força dos ventos...   Mar...mar! Que encanta, espanta, Assusta e brinca Que sussurra ou grita, Que amansa ou agita...   Que beija a lua gorda Que no fundo flutua Que parece molhar-se Nas águas na correnteza Como espelho a refletir beleza...   A espiar o sol Que desponta no firmamento Que é esperado Para trazer contento A quem aguarda ansioso Um bom momento...   Mar...mar! Que guarda tantos segredos Oculta tantos desejos... Inspira, seduz Acolhe...aconchega Na noite sem lua, no dia sem luz!                                          Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Colcha de retalhos

Colcha de retalhos   Como ocultar um sentimento? Como ignorar, não perceber A grande, a imensa energia Que vem sem eu querer?   É algo inexplicável Que invade todo o meu "ser"... Chega de mansinho E me faz padecer!   Onde vai dar Tal sentimento? Como vou ficar, Se meus pensamentos Perdem-se no firmamento...   Como pedaços ocultos Peças desencaixadas Vidas tão diferentes Mentes entrelaçadas...   Uma colcha de retalhos Colorida e estampada Cada pedaço mostra A cruz entre a espada.                                          Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Sonhos

Sonhos Sonhos são castelos de areia Em projetos feito de vento Que se tornam de concreto Se desejados no pensamento...   Sonhos são esperanças No coração e na lembrança De areia ou de concreto Feliz daquele que os alcança!   O homem ambiciona e sonha Constrói e reconstrói - eterno recomeçar Não se concretiza o pensamento "Se não souber sonhar"!   Quem não sonha, morre Dizia o "pensador" Vivemos eternos momentos Quando o sonho é feito de amor!                                            Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Desabafo

Um sorriso, uma música Uma bebida, uma cantada... Uma olhada diferente Um torpedo que diz nada! Passa Fica Não larga por nada Diz que ta afim Me deixa encantada... cantada Encantada Tudo termina em ada Rimando e acabando em nada... Misturando real e imaginário Num mundo de faz de conta Tudo posso, nada tenho, Isto me desaponta! É como observar Um doce pela vitrine escondida Sentir o sabor E não dar uma mordida! Música...bebida,cantada torpedo, sabor, mordida real, imaginário Estou completamente perdida... Eita vida!                          Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Sentimentos

Ao descortinar o véu O último sopro A matéria sem vida, A vida sem matéria... O vazio, o novo Para ambos os lados Tempo de adaptação Corpo sem matéria Matéria sem coração... Caminhar com o desconhecido Aprender novamente Sentir, perceber, compreender Tempo, só o tempo, Pra iniciar o reviver... Há vida do outro lado Há vida sem querer Se buscar no passado     não vai renascer...                                                   Ana Lúcia Gouvêa da Silva                                                                                                              Outubro/2009               

Poema Vida

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Poema vida Ana Lúcia Gouvêa da Silva A vida Via Contramão Caminho, Estrada ...opção! Porta de entrada Portão Buraco de passagem Oportunidade... opção! Coração, Dor, alegria, emoção Paixão Vida a dois... opção! Crença Religião Devoção, oração Fé no transcendente... opção! Família Presente, herança Vivência Amor... opção! Casamento Escolha, desejo União Viver pra sempre... opção! Vida Busca, luta Dedicação Viver eternamente, sem opção!

A vida

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A vida                                                                                                                   Ana Lúcia Gouvêa da Silva Bichinho de pelúcia, muito meigo e delicado Mulher de carne e osso, feito gente, de verdade... Na  busca do existir Na resistência, persistência Encontrei muitos amigos, De pelúcia e de carne... Aprendi na escola da vida que errando se aprende a lição mais bela no dia a dia não se entende, Por que repetir, insistir, investir resistir e continuar vivendo... A resposta é que só se vive uma vez   E muitas vezes se escondendo...

Lembranças

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Lembranças, doces lembranças Dos anos que lá se vão Brinquei, brincaram as crianças Que hoje, já não mais são.... Dos brinquedos criados Das cantigas cantadas Dos doces que ainda sinto o gosto... Dos personagens de histórias... Das atividades somente para meninas, Outras exclusivas  para meninos, Das roupas para eles Das cores somente pra elas... Sinto saudades dos tempos, Da matinê, dos saraus Das festinhas americanas,  “luz negra” Dos poemas e jograus... Dos filmes: Lassy e Rim tim tim Do drops de aniz, Das tardes de domingo... Da jovem guarda feliz! Da bela composição Que mandava recado pra alguém Do outro lado do mundo E para “os daqui” também... Quando mulher, era mulher Tratada como cristal Namorava, casava, E seu valor era total.... Lembranças, doces lembranças, Que doce amargo me traz, Da criança e da infância Que não existem mais! Ana Lúcia 29/09/2010

Flores que não

Flores que não vi nascer Pôr do sol que não vislumbrei Estrelas que não contemplei O mundo que não desejei... Ilusão, trajetória Vida, lutas, sonhos Guerras, fatos Histórias... Mesclando atitudes Falta, excesso... na medida Meios e fins Que não justificam a vida... Idas e voltas Idas sem voltas Meios sem fins Perdidos nos confins...                                                                               Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Vai...vai!

Vai ...vai!!! Um avião zum ..zum...no céu a voar Um pássaro de lata Como pode no ar se sustentar? Um navio piuí... piuí... Fumaça no ar a lançar Como pode algo tão pesado, na água flutuar? Um carro, uma carroça Que passa na rua a rodar Quem inventou o círculo, que faz o veículo andar? Passa,voa, flutua Encanta, alegra e faz a gente pensar Quanta coisa o homem é capaz de inventar!                                                                                     Ana Lúcia Gouvêa da Silva

NATUREZA...

No jardim belas borboletas Voam alegres a bailar Nas flores as abelhinhas Ruflam suas asinhas sem parar...   As alegres borboletas, As faceiras abelhinhas... Nas flores molhadas do orvalho Parecem se lambuzar...   As abelhinhas recolhem o néctar Depois seguem a voar... O trabalho de um dia Para a colmeia alimentar...   Borboleta colorida desfila pelo ar, Cansou de ser lagarta E no casulo morar...   Casulo, lagarta, borboleta Larva, abelha, rainha Sol, jardim, beleza Viva a natureza...    Ana Lúcia Gouvêa da Silva