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Mostrando postagens de março, 2017

En(tarde)cer

Não permita que sua passagem por aqui, Seja um simples passar de tempo, Eternize o seu “SER” vivente Nas palavras registradas, Nas ações executadas, Nas boas obras em prol do bem maior Proporcionando felicidade; Não existe  “doar sem receber” Doar é  disponibilizar algo sem esperar retorno O simples ato de repartir Nos remete ao fato Humanitário de con(viver)! Na aceitação, na alegria e no agradecimento Tudo passa, tudo fluí Desde o nosso nascimento... Não deixe en(tarde)cer Sua maneira de Viver Projete, ame e sonhe Na forma mais generosa de se ver Há um mundo inteiro de paz e luz Aguardando pra te receber!

Dissabores da vida

O que pensar Quando aquele a quem mais amou Não mais te acreditar? Quando a distância e o desprezo Persistir a te assombrar? Quando de apreciada e amada O descontentamento A frustração, no outro, manifestar? A resposta virá com amor Com sinceridade  Sem rancor! - Tu és fruto meu Foste amado antes de nascer Muito mais Durante o seu desenvolver! Não serás maduro o suficiente Pra entender, Que mais cedo o mais tarde Quando não puder te abraçar Irás compreender Que erraste muito Ao te afastar Ao duvidar de quem tanto te amou E na distância criada por ti E, para não te prejudicar Quantas vezes “só” eu me senti! Desamparada de teu amor Censurada pela tua descrença Hostilizada por tua insensatez Mesmo assim te repetirei: - És amado meu filho! Abra a venda que cobre teus olhos E haja com lucidez! Ainda há tempo Tu tens frutos pra cuidar Não permita que a

Outono da vida

As folhas caem O tempo Esfria, esquenta, chove faz sol! Tudo muda como muda a vida Transição contínua na natureza Que tudo muda Num piscar de olhos De lactente à criança De criança à adolescente De adolescente à adulto De adulto à idoso... As olhas caem, Secam, murcham... Na mudança da estação Renascem! Florescem! A pele enruga... Fica flácida e sulcos profundos aparecem Os cabelos caem e embranquem A sabedoria dos anos enobrece Há vida fora do corpo sem vida Clamando pra renascer Num mundo sem dor, sem guerras Onde jorra o maná! Há flores na mudança de estação Há luz entre as mudanças Que olhos físicos jamais contemplarão!                                                                                                 

Espaço para todos(as)

A essência da alma do poeta Permite que sua  luz Se di(funda) a outros poetas Sem diminuir ou aumentar a essência que o conduz à com(partilhar)  dividir e  brincar com as rimas, formas, letras e maneiras próprias de expressão Cada ser é único e há espaço para todos(as) Seja no poema, no discurso ou na letra de uma canção Somos instrumentos de Deus A compor pra multidão De forma pessoal e diversa Pra alegrar o coração O momento de criar para com(partilhar) É dádiva recebida que devemos agradecer Com humildade e sinceridade Sem querer se engrandecer Somos meros instrumentos Que, por meio de seus versos, conduz amor e emoção Nas singelas letras, palavras Rimas e versos que levam à reflexão No leitor, no irmão, na pessoa distante Nas mais diferentes sociedades Que levam conforto, fé, ânimo, saudades As mais diferentes idades!

Poema à Mulher

Um ser originado da costela do homem Por séculos repudiada enquanto SER O mundo queria homens Mas, que, sem a Mulher não podiam nascer!!! Numa sociedade machista, De preconceito, discriminação e imparcialidade Onde a mulher busca de geração a geração Batalhar pela igualdade! Nas diferentes civilizações Observa-se este fato Na família, na religião, na sociedade Há sempre um novo relato Não somos meros enfeites Nem mão de obra barata Queremos ser tratadas De uma forma sensata! Guerreiras lutadoras Que desempenham ao mesmo tempo várias funções Que com amor trabalham Nas mais diferentes nações!   Ana Lúcia Gouvêa da Silva