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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Livros

Sonha criança, porque a vida é longa Feita de retas e curvas tortuosas Que permite voar Fazendo piruetas sinuosas.... Pelas páginas do livro Através da imaginação Viaje pelo mundo inteiro Por todo o tempo da civilização Desça na estação Onde tudo é feito de algodão O verde é mais verde E tem cheiro de limão! Mergulhe nas águas cristalinas Onde os peixes deixam-se mostrar As conchas abrem e fecham Para o mundo lá fora expiar O azul é mais azul, No infinito do céu a cintilar! Príncipes, sereias, fadas e heróis Bailarinas no gelo a deslizar Sonha criança Sem medo de acordar Porque nos livros você embarca Para todos os sonhos realizar!

Cativeiro

Canta o pássaro no cativeiro De forma natural, como se estivesse livre Sem se importar com a clausura Deixa que sua energia vibre Come o que encontra; Na bebedouro faz sua piscina Mergulha suavemente as penas Sem reclamar da triste sina Cumpre sua jornada Alegre, feliz a cantar Sem outra vida esperar Abre-se a gaiola O pássaro continua o canto entoar Não lhe faz diferença, porque ali aprendeu mor ar!

soneto ao amor

Ah! o amor! Sentimento A flutuar na leveza do olhar Coração batendo forte, Mãos trêmulas a suar Ao mais suave toque Deixa-se se levar, Para com(fundir) com o outro Numa única alma a entrelaçar Ah! suavidade do espírito Transcendência a pulsar L uz que faísca dos olhos ao se encontrar! Respiração ofegante Quase a sufocar, Corpos que se juntam a se eternizar.

Poema a minha filha Adriana

Veio sem esperar Chegou e alegrou Menina risonha, companheira Amiga e mulher por inteira! Um anjo que aceita as adversidades da vida Sem questionar, sem se lamentar Sabe ouvir, compreender Sempre tem uma palavra boa a nos dizer, Sua fé e serenidade chegam a encantar Até as pessoas mais distantes percebem Que sua aura é transparente Conseguimos ler na sua mente Como filha, amiga de todas as horas Como mãe, doação por inteiro Como mulher, sabe se valorizar Como ser humano, não preciso nem comentar! Sensível, sincera, doce e meiga Desde o berço era assim Um anjo feito gente, envolto num imenso facho de luz Que brilha e reluz! Sou agradecida e feliz Deus é luz e sabedoria Que faz germinar, no ventre, a semente  da vida que floresce dentro e fora da gente!

Poema ao meu filho André Luiz

A inexperiência me fez aprender contigo a lidar com a vida A cada dia com muita atenção, Na minha inocência de “quase” menina Desenvolver os instintos maternos seguindo a intuição... Cada dia uma novidade, cada sorriso ou choro Eu sabia interpretar Mas não conseguia entender Porque chorava sem parar! Passaram-se os dias, os meses, No décimo surpreendeu, encantou! Deu os primeiros passinhos Rápidos, lentos e depois desiquilibrou... Com um ano corria pela casa! Falava sem parar! Mostrava interesses nos jogos de encaixe e de montar Gostava de pegar insetos no jardim E na chuva se molhar... Este jeito todo próprio de ser Amigo companheiro Sempre muito responsável Se doando por inteiro! Ensinei e aprendi bastante Com as oportunidades que por Deus, me foi oferecida Me fazendo instrumento Para trazer-lhe à vida!

Impotência

No vazio o vácuo Da alma cortante Instante vivido De forma desconcertante A tristeza e a dor O medo a revolta Mescla forte que fere Com um grito contido que não solta... Fita o além como buscasse respostas Questiona, investiga, reza Chama todas as preces Implora ao Santo que preza! O vazio aumenta A dor consome Horas angustiante de espera O cansaço vence o sono a ansiedade tira a fome! Que seria do homem Se não houvesse a fé, a razão Para mediar os conflitos E acalmar o coração?