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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Final feliz

O calendário sobre a mesa Vento na janela Sopra As folhas viram Os meses voam Com elas o sopro De muitos sonhos Batalhas, derrotas Vitórias! Conquistas, aprendizagens Quando nos damos contas Findou o calendário É hora de um novo recomeço Novas perspectivas Esperanças , sonhos O calendario da vida é cruel Corre contra o tempo Que sem se dar conta E soprado pelo vento Sem retorno do novo Ao pó do esquecimento

Dois lados

Você se deu conta  Que tudo na vida tem dois lados Um bom e outro ruim? As pedras que constroem também destroem; As flores que enfeitam a vida Decoram a morte; A água que sacia a sede Também afoga; O vento que refresca Ceifa vidas; As palavras que encantam Também ferem; O amor de sentimos por alguém Pode apaixonar ou sufocar Que, como o sal Não pode faltar! Pouco, não agrada... Muito faz perder o sabor; Que sejamos sempre a parte boa das coisas Que haja sabedoria e discernimento Em nossa forma de interagir Porque a parte ruim Jamais deixará de existir, Plante a semente do bem No coração das pessoas E espere germinar Mas jamais deixe de acreditar!

Neste tempo de Advento

Vamos refletir Sobre cada detalhe Com um olhar minucioso Tentando entender a Fragilidade do SER Que muitas vezes se sente fortalecido Nas suas ideias e ideais Que esquece que a vida é só um sopro Que num instante impreciso Tudo deixará de existir... Então, porque insistir Na ignorância de querer ter sempre a razão! Você também falha e é diferente...  Mas é na diferença Que encontramos a beleza! A sabedoria! E conseguimos ver Deus Na face de cada irmão, E em cada coração! Comece o ano de 2018 Com um novo propósito Viva, sinta, aprecie a diferença Não reclame! Apenas agradeça... A oportunidade pelo Pai oferecida E desfrute o melhor da vida!

Desejo

No desalinho... desencontros de respostas Na insensatez dos pensamentos Desordenados, perdidos Deslocados de ação e atitudes Pobres almas Tão solitárias E ao mesmo tempo Tão cheias de vidas Cada qual com sua individualidade Sonhos, projetos Querendo adivinhar Se estaria compondo estes sonhos Ou, dentro destes projetos Futuros, é claro! Porque o presente é vazio Mas cheio de esperanças Escorregando devagarinho Para dentro do outro Querendo uma frestinha encontrar E se avolumar...

Esperança

Na intimidade sou uma criança curiosa Com inúmeros porquês De cara espantada Admirada Assustada Enrubescida, Com desejo de Conhecimento, Atenção, Colinho, carinho e Diversão! Sou uma criança no ventre Quente, aconchegante Cômodo inebriante Esperando despertar Para um mundo Diferente Sem desigualdades, sofrimentos Onde todos possam ser feliz E se amar!