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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

A paz da alma

A paz, estado da alma Que pousa no aeroporto da imensidão E abre as portas para o imaginário Deixando –se revelar os mais ocultos desejos Na poeira cósmica inebriante Viajo como uma criança, Explorando cada rosto, cada paisagem Guardando com ternura cada imagem... Permito-me ficar sem pensar no regresso Como se tudo lá fora fosse distante O real agora é o momento E, mergulho no ar ... no sopro do vento! Que embala todos os sentimentos prazerosos: - Colo de mãe, brincadeiras, contos de fada, Histórias de super –heróis, bolo de vó E as tardes de verão... A nave paira tranquila Numa mescla de pensamentos e sentimentos Solidão de pensamento Imensidão de sentimentos... Os fantasmas desistiram Os medos se afastaram Será por medo da altura Ou eles se afugentam na paz do pensamento?                                                                       Ana Lúcia Gouvêa da Silva 23/02/2016

Alguém Especial

Hoje eu vi com seus olhos Olhos de amor... De generosidade e sensibilidade Coração catalizador! Força que emana De um corpo pequeno Mas de uma alma gigante! Espírito iluminado... Incansável e imensurável Doce e encantador Gesto de ternura Sempre disposta a ajudar o próximo Com ouvidos de ouvir Mente aberta para orientar Sábia e materna em seu modo de agir Cautelosa, mas audaciosa quando a ocasião requer Madura, segura de si Altiva, forte, guerreira... Mãe de muitas gentes Irmã da humanidade!                                                                                                                                                                                                                             Ana Lúcia Gouvêa da Silva

Meditação

A cor triste e escura da noite Sem o brilho das estrelas e a luz do luar O canto dos grilos perdidos a ecoar E os sapos na lagoa a coaxar As paredes do quarto encolheram A coberta esfriou O travesseiro perdeu a maciez E a cama parece girar Meus olhos cerram Meu corpo paralisa Só o pulsar do coração Me avisa que ainda há vida Na muita solidão, Na imensidão Na forma encolhida de querer não enxergar Que o fim é apenas um começo Para poder se levantar! Enfim, uma réstia de luz Um fio a atravessar As paredes do quarto Para a alma acalentar Amanhece lá fora E dentro do meu Ser! Há uma fonte imensa querendo escorrer! Extravasar, encantar, despertar, renascer! O dia chega de mansinho E o sol faz aquecer A natureza desperta E faz o milagre da vida acontecer!                                                                Ana Lúcia Gouvêa da Silva 19/02/2016