A paz da alma
A paz, estado da alma Que pousa no aeroporto da imensidão E abre as portas para o imaginário Deixando –se revelar os mais ocultos desejos Na poeira cósmica inebriante Viajo como uma criança, Explorando cada rosto, cada paisagem Guardando com ternura cada imagem... Permito-me ficar sem pensar no regresso Como se tudo lá fora fosse distante O real agora é o momento E, mergulho no ar ... no sopro do vento! Que embala todos os sentimentos prazerosos: - Colo de mãe, brincadeiras, contos de fada, Histórias de super –heróis, bolo de vó E as tardes de verão... A nave paira tranquila Numa mescla de pensamentos e sentimentos Solidão de pensamento Imensidão de sentimentos... Os fantasmas desistiram Os medos se afastaram Será por medo da altura Ou eles se afugentam na paz do pensamento? Ana Lúcia Gouvêa da Silva 23/02/2016