O passado

Às vezes me pego pensando nas coisas

Que pareciam não mais existir

Mas que, na realidade

Estão escondidas no cantinho da alma

A me confundir

O passado não morre

Apenas adormece

Na rede do tempo

No balanço do vento

A soprar

A brisa harmoniosa

Ou ventania furiosa

A nos lembrar

Que o passado não morre

Apenas adormece

Mas, dependendo

Do embalo da rede do tempo

Pode como um gigante

Despertar

E o passado “presente”

Nova chance oportunizar!


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