Reflexão

Na multiplicidade de crenças e culturas em que vivemos, encontramos dificuldade de fidelidade ao professar uma unidade religiosa.

Percebo que cada vez é maior o número de jovens e até mesmo de pessoas adultas desencontradas na sua forma de crer.

Tudo passa com tanta rapidez, que temos cada vez menos tempo para dedicarmos ao “Ser “que habita nossas entranhas!

O estresse diário consome todas as tentativas...

Lembro-me da época da faculdade, de um professor de Literatura Brasileira, que dizia em seu discurso existir muitos mortos vivos entre nós, mas eu não compreendia o que ele queria dizer e confesso que sentia medo de andar nas ruas e deparar com um deles...!

Hoje convivo com muitos e de várias idades! Vejo o número aumentar a cada dia e estou em busca de um antídoto para contê-los...

Mas, a pergunta que não quer calar: - Será que eles desejam ressuscitar?

O primeiro caminho seria o conhecimento de si mesmo, de suas capacidades e limitações; depois o esvaziar de todos os pensamentos e a abertura da mente para uma questão vital: Quem sou ? O que faço aqui? Qual seria o propósito da minha existência neste plano?

Imagino que depois deste encontro, ao retornar para fora de si, encontrará o universo e o verá pela primeira vez! É a vida brotando das cinzas!

A maravilha do Criador aflorará e fará despertar todos os sentidos proporcionando o prazer de viver intensamente!

Agora, somente agora, será capaz de perceber e de se perceber! É o encontro do “Eu” com a “Criatura” e com o “Criador”!

O caminho está aberto para buscar a crença religiosa pautada no renascimento deste novo Ser!

                                                                            Ana Lúcia Gouvêa da Silva

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